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Nesta quinta (14) foi deflagrada a terceira fase da Operação Indignus.

As investigações do esquema de desvios de recursos públicos do Instituto São José, Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), na Paraíba, apontou que um empresário é suspeito de receber mais de R$ 23 milhões do projeto ‘Prato Cheio’. Nesta quinta-feira (14) foi deflagrada a terceira fase da Operação Indignus.

A operação cumpre dez mandados de busca e apreensão em endereços de seis investigados e quatro empresas. Das ordens judiciais, três são cumpridas na cidade de João Pessoa e sete em Patos, no Sertão paraibano. De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o programa social teve as contas esvaziadas, suspendendo o fornecimento de 4 mil refeições por dia, mesmo com os convênios vigentes.

As investigações têm como alvo pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.

De acordo com o Gaeco, o esquema criminoso teria desviado mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA) acontecido desde 2013 até setembro deste ano. Em novembro, três investigados de participar do esquema de desvios já foram presos. Entre eles, o padre Egídio de Carvalho, apontado como sendo o principal integrante dos desvios dos recursos públicos. 

As ações de hoje (14) foram conduzidas pela Força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO do Ministério Público, pela Polícia Militar e pela Polícia Civil da Paraíba.