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Egídio foi preso nesta sexta-feira (17) suspeito de desvio de verba na ordem de até R$ 140 milhões. Foto: Reprodução.

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), afirmou que a prisão do Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, foi necessária porque o religioso poderia continuar cometendo fraudes com os recursos desviados da unidade, em João Pessoa. Egídio foi preso nesta sexta-feira (17) suspeito de desvio de verba contra a instituição na ordem de até R$ 140 milhões. 

“Existe a possibilidade de ocorrerem novas fraudes em relação aos valores obtidos por meio de empréstimos, com cifras milionárias, pactuados pelo presidente das instituições, Egídio de Carvalho Neto e suas convivas Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte Silva Dantas, uma vez que tais valores não foram cristalinamente contabilizados junto aos cofres das instituições, além dos indícios de confusão patrimonial envolvendo os ex-gestores, ora investigados, os quais podem estar no usufruto e proveito dos frutos obtidos com as práticas delitivas reiterada”, diz trecho da decisão.

O religioso passou por audiência de custódia ainda na sexta-feira (17) e teve a prisão preventiva mantida pela Justiça, pelo juiz plantonista André Ricardo de Carvalho Costa, e foi encaminhado para a Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, na zona sul da capital paraibana.

Vídeo mostra momento da prisão do padre, em João Pessoa. Veja: