Em publicação realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), foi divulgado um aumento nos procedimentos estéticos realizados em 2021. É possível observar no estudo um aumento também relacionado à gluteoplastia e outros procedimentos relacionados ao contorno dos glúteos.
Conforme a publicação, o lifting de glúteos registrou um aumento de 45,7% desde 2017, enquanto os procedimentos de aumento de glúteos tiveram um crescimento de 40,5% no mesmo período.
Ainda de acordo com o relatório, a pesquisa revelou um crescimento de 19,3% nos procedimentos estéticos globais em comparação ao ano anterior, totalizando mais de 12,8 milhões de cirurgias realizadas. A pesquisa da ISAPS também revelou que o Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de procedimentos estéticos, sendo superado apenas pelos Estados Unidos.
No relatório, é possível observar que o aumento de 19,3% mostrou uma recuperação em relação a 2020, quando houve uma queda geral de 1,8% em todos os procedimentos e -10,9% nos procedimentos cirúrgicos, devido ao impacto da COVID-19 na prática global, segundo foi apresentado no estudo.
No estudo, o Dr. Gianluca Campiglio, Editor Global de Pesquisa da ISAPS, disse que esses dados refletem claramente a experiência de recuperação do impacto negativo da COVID-19 no ano anterior sobre os procedimentos estéticos, e os números agora ultrapassam os anteriores à pandemia. “Observamos um aumento interessante nos procedimentos cirúrgicos relacionados ao chamado ‘contorno corporal’, como a lipoaspiração — que agora é classificada como o procedimento mais comum, à frente do aumento dos seios pela primeira vez em muitos anos —, e também uma tendência emergente semelhante para a abdominoplastia, o lifting de coxas e o aumento de glúteos”.
Sobre o assunto, o Dr. André Ahmed, Cirurgião Plástico e especialista em Gluteoplastia, afirmou que a crescente popularidade da gluteoplastia, evidenciada pelo relatório da ISAPS, reflete não apenas uma mudança nas preferências estéticas globais, mas também a evolução da sociedade em relação ao conceito de beleza e bem-estar. “A busca por procedimentos como aumento de glúteos e lifting glúteo sinaliza uma valorização crescente das proporções corporais que remetem à força, feminilidade e autoestima. Esses procedimentos estão ganhando espaço em um cenário em que a estética se conecta diretamente com o empoderamento pessoal.”
O Dr. André Ahmed continuou dizendo que em uma perspectiva futura, a demanda por gluteoplastias deve se intensificar, acompanhando o avanço das técnicas e tecnologias médicas. Procedimentos minimamente invasivos e abordagens personalizadas, que levam em consideração a anatomia única de cada paciente, deverão liderar essa transformação. “Outro aspecto essencial é o impacto das mídias sociais e da cultura visual contemporânea, que intensificam a exposição a padrões estéticos idealizados. No futuro, espera-se que a conscientização sobre a importância de profissionais qualificados e a escolha informada de procedimentos ganhem destaque, mitigando riscos e reforçando a segurança”.
Ainda segundo o estudo divulgado, o uso de ácido hialurônico também apresentou um aumento de 30,3%, atribuído, entre outros fatores, à aplicação em regiões como os glúteos, segundo especialista consultado no estudo. Essa tendência aponta para uma diversificação nos métodos de tratamento estético, oferecendo opções menos invasivas em comparação às cirurgias tradicionais.
Sobre o assunto, o Dr. André Ahmed afirmou que a gluteoplastia de aumento, quando realizada com próteses de silicone por profissionais qualificados, destaca-se como o procedimento mais seguro e eficaz para pacientes que desejam aprimorar o contorno dos glúteos de forma estética e harmônica. Esse método tem a vantagem de oferecer resultados previsíveis, duradouros e alinhados à saúde do paciente, desde que conduzido por cirurgiões experientes e comprometidos com práticas éticas. “O uso de substâncias como o polimetilmetacrilato (PMMA) representa um risco à saúde e deve ser completamente evitado. “O PMMA pode causar complicações graves, como reações inflamatórias crônicas, infecções, formação de nódulos e até mesmo necrose dos tecidos. Além disso, a impossibilidade de remoção completa do material em casos de complicações coloca o paciente em um estado de risco permanente”.
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