Licenciar marca no exterior amplia valor do negócio, diz CEO

Um artigo da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) destacou que atribuir uma marca a um produto é uma maneira de valorizá-lo e diferenciá-lo no mercado. 

No país, o registro da marca é realizado junto ao Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), com uma documentação que garante à empresa exclusividade sobre um nome e um logotipo no Brasil. Por isso, a entidade destaca que os exportadores registrem suas ofertas em outro país com significativo papel no comércio internacional.

Dryelle Santana, CEO da escola de Negócios Internacionais Conexão Global de Empresários destaca que, de fato, muitos empresários brasileiros ainda se perguntam por que uma empresa deve considerar realizar o licenciamento/registro de marca fora do Brasil. “Expandir e licenciar sua marca fora do Brasil não é apenas uma questão de proteção jurídica: é a chave para multiplicar o valor do seu negócio”, afirma.

A título de exemplo, ela chama a atenção para a ação empreendida pela Smiley, empresa de licenciamento de marcas com sede em Londres, Reino Unido: “A Smiley fez da transformação da identidade da marca um fenômeno global. A icônica ‘carinha feliz’ que todos conhecemos”, afirma.

Santana destaca que, em 2021, a Smiley gerou R$ 1,8 bilhões em vendas através de acordos de licenciamento. Eles conseguiram isso ao estampar sua marca em produtos que vão desde roupas até batatas fritas, mostrando que o poder de uma marca bem licenciada não tem limites.

“Mais do que uma tendência, o licenciamento é uma estratégia para acelerar o crescimento global de uma marca. Técnicas como o modelo ‘born global’ são essenciais para empresas que querem conquistar o mundo desde o primeiro dia”, articula.

Santana observa que empresas como a Smiley nascem com uma visão internacional, registrando e licenciando suas marcas em diversos países desde o início, o que permite que elas entrem em novos mercados com rapidez e eficiência. “Ao adotar essa abordagem, sua marca não só se protege contra concorrentes, mas também abre portas para parcerias estratégicas que podem triplicar suas receitas em um piscar de olhos”.

É nesse ponto que, na visão da CEO da Conexão Global de Empresários, uma escola de negócios internacionais pode guiar as empresas nesse processo.

“Vale buscar o suporte de uma equipe que ofereça as ferramentas e o suporte necessários para transformar sua marca em um ativo global, criando um ecossistema de oportunidades que vá além das fronteiras brasileiras”, afirma. “Se você deseja explorar novas receitas, reduzir riscos e se posicionar como uma marca de impacto internacional, o momento de agir é agora”, afirma.

Passo a passo para licenciamento de marca no exterior

Segundo Santana, realizar o licenciamento de uma marca no exterior pode parecer complexo, mas com o suporte certo, o processo se torna muito mais acessível e eficaz. “Com o devido suporte, é possível navegar por todas as etapas com clareza e segurança, garantindo que sua marca esteja protegida e pronta para crescer internacionalmente”. 

De acordo com Santana, o passo a passo inclui:

  1. Análise e planejamento estratégico – Tudo começa com a análise detalhada do negócio a fim de identificar os mercados internacionais mais promissores para a marca. “Esse é um passo crucial, já que cada país tem suas próprias regulamentações e oportunidades. Definimos uma estratégia de licenciamento personalizada para maximizar seu potencial de crescimento”, explica.
  2. Pesquisa de viabilidade – “A pesquisa de viabilidade envolve entender profundamente as exigências regulatórias e as oportunidades reais em cada mercado. Muitas empresas cometem erros graves, perdendo milhões por tentarem fazer essa etapa sozinhas ou com advogados sem presença e experiência no exterior”, diz.
  3. Registro de marca internacional – Ela explica que, após a pesquisa de viabilidade, é realizado o registro da marca nos países escolhidos. “Esse processo envolve a análise de viabilidade, a preparação da documentação necessária e o acompanhamento do processo junto aos órgãos internacionais de propriedade intelectual”, explica.
  4. Estratégia de licenciamento e parcerias – “Com a marca registrada, entramos na fase de licenciamento propriamente dita. A equipe deve trabalhar para conectar a marca a parceiros internacionais, criando acordos de licenciamento que permitam que a marca cresça em novos mercados. Nesse ponto, surgem as oportunidades de multiplicação de receita”, diz.
  5. Gestão e monitoramento: “Não basta licenciar. É preciso monitorar o uso da sua marca para garantir que os parceiros estejam seguindo as diretrizes acordadas e que sua marca esteja protegida em todos os aspectos”, explica a CEO da escola de Negócios Internacionais Conexão Global de Empresários.

Ela ressalta que “o passo a passo é viável, mas, sem o suporte adequado, pode ser difícil evitar armadilhas e garantir que a marca esteja realmente protegida e preparada para crescer”.

Processo serve para qualquer empresa

Segundo Santana, empresas de diversos setores, como moda, beleza e alimentos, estão utilizando esse modelo para crescer de maneira acelerada e lucrativa. “E o melhor de tudo é que esse processo serve para qualquer empresa, independentemente do setor ou porte”, afirma. “O primeiro passo é sempre o registro da marca no país de origem. Uma vez registrada, o empresário deve buscar a proteção internacional nos países em que pretende expandir”, complementa. 

Para concluir, Santana ressalta que o registro de marca tem validade de dez anos, o que significa que o empresário não precisa esperar ter um plano de expansão imediato. Assim que a marca estiver pronta, ela já deve ser registrada para garantir sua proteção, e, dentro desse prazo de 10 anos, é possível começar o plano de expansão com segurança.

“Durante esse período, você estará livre para realizar transações envolvendo a marca, como licenciamento, franquia, e muitas outras opções”, explica. 

Para mais informações, basta acessar: https://conexaoglobal.co/

DINO

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