Lojas especializadas preveem aumento de 10% durante período de festas juninas

O período de Festas Juninas deste ano deve provocar um crescimento de 10% no faturamento das lojas especializadas em festas, candies e confeitaria frente ao ano anterior, segundo uma pesquisa divulgada pela ASBRAFE (Associação Brasileira do Comércio de Artigos para Festas e Correlatos). 

O levantamento, que ouviu diversos varejistas de todo o país, aponta para otimismo em relação à data. O crescimento do interesse cultural, a constante retomada dos eventos presenciais, o investimento em decoração e guloseimas somada às estratégias de marketing das lojas e indústrias do segmento são os principais fatores responsáveis pelo crescimento previsto.

“As pessoas buscam, cada vez mais, estarem juntas em momentos de confraternização, e a festa junina é um dos momentos mais queridos e aguardados do ano. A data é uma das mais tradicionais e aguardadas do Brasil, e vêm mantendo sua relevância em todo o país”, destaca André Zolla, Presidente Executivo da ASBRAFE.

Festas se tornaram experiências 

O dirigente comenta que as festas têm se tornado verdadeiras experiências, seja ela um encontro de família ou um grande evento. “As pessoas têm investido mais nas datas sazonais, especialmente em itens de decoração, e, nesse sentido, a festa junina se mantém como uma das festas mais tradicionais do país”.

Segundo Zolla, o período estendido de comemorações também contribui para o crescimento. “Hoje, todo mundo está muito ocupado e fica difícil encontrar uma data para reunir todas as pessoas da família. Pensando nisso, tem sido cada vez mais comum as festas julinas e até mesmo agostinas, que aumentam o período de festividades”, complementa. 

ICFestas aponta otimismo

Criado em 2023 pela ASBRAFE, o Índice de Confiança dos Empresários das lojas especializadas em festas, candies, confeitaria e correlatos, o ICFestas, tem o objetivo de disponibilizar um indicador mensurável de diversas questões levantadas nas pesquisas, tanto da situação das próprias empresas pesquisadas quanto a avaliação e expectativa frente a economia brasileira.

O levantamento de maio apresentou recuperação em relação à queda do mês de abril, saindo de 50,4 para 51. O aumento do índice de situação atual, que vinha em queda desde janeiro, inverteu a tendência em maio, encerrando o mês com 45,6, dois pontos a mais que o de abril, que encerrou com 43,3. “As expectativas para 2024 continuam otimistas e as empresas mantêm a aposta em crescimento do faturamento próximo a 7% em relação a 2023”, finaliza Zolla. 

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