O artesanato é uma forma de expressão cultural que desempenha um importante papel na preservação da identidade e tradições de um povo. Para além destes aspectos, ele representa também uma alternativa para a geração de renda e realização profissional. Segundo dados da Agência Sebrae, o setor movimenta cerca de R$102 bilhões por ano, o que representa 3% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse movimento engloba 8,5 milhões de artesãos, com destaque para as mulheres que dominam este mercado com cerca de 77% de participação.
Para Rosanna Santana, empreendedora, professora de artesanato com mais de 20 anos de carreira e franqueada do Center Panos na cidade de Indaiatuba, o artesanato brasileiro, marcado pela presença feminina, vai além da produção de peças. “O artesanato é um legado vivo que resgata e preserva a memória através da transmissão de saberes entre gerações. Mães e filhas perpetuam tradições com suas mãos habilidosas. As mulheres, verdadeiras mestras, garantem a sobrevivência desse patrimônio cultural, tecendo histórias e sonhos em cada ponto e cor”, diz.
Para além dos dados otimistas, um exemplo de iniciativa que oferece suporte e oportunidades para mulheres empreendedoras no ramo do artesanato é o PAB – Portal do Artesanato Brasileiro, que visa coordenar e desenvolver atividades que tenham como objetivo valorizar os artesãos brasileiros, possibilitando o artesanato brasileiro se consolidar no setor econômico de forte impacto no desenvolvimento de suas comunidades.
Ainda segundo a empreendedora, o artesanato se apresenta como uma alternativa promissora para geração de renda e realização profissional, especialmente para as mulheres. “Com criatividade, dedicação e o apoio de iniciativas de suporte é possível transformar a paixão pela criação manual em um negócio de sucesso e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país”, afirma a artesã.
Herança e exclusividade
Rosana conta que a paixão pelo artesanato começou aos 8 anos por incentivo de sua mãe. “Sempre tive o sonho de ser professora, mas acabei tomando gosto pelo ofício na medida em que ia praticando e via as peças tomando forma a partir das minhas próprias mãos”, conta.
Para ela, o artesanato não é apenas um hobby, mas sim uma oportunidade real de gerar renda e alcançar a independência financeira. “É indiscutível que o artesanato é um negócio lucrativo que contribui para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades”, analisa.
A profissional ainda avalia que o ideal é sempre buscar se atualizar e trazer o que há de mais recente para o mercado, pois o público está cada vez mais exigente.
“Tem sido comum as pessoas gostarem de se diferenciar, possuir algo que só elas têm, por isso, ao falar de produtos, muitas peças artesanais acabam tendo alto valor agregado. E justamente por serem feitos à mão do início ao fim, eles podem também transmitir a sensação de exclusividade”, conclui Rosanna.
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