Uma pesquisa da empresa de soluções de informações TransUnion apontou que 36% dos brasileiros pretendem solicitar novo crédito ou refinanciar um já existente em 2024. As pessoas da geração Z ‒ nascidas entre 1995 e 2004 ‒ são as que mais manifestaram essa vontade, com uma porcentagem de 44%.
Os dados, obtidos em 2023, apontam ainda um aumento do uso de bancos digitais e fintechs: no caso da geração Z, 54% dos entrevistados reportaram já ter possuído um cartão de crédito de uma dessas instituições.
Na análise de Leonardo Magalhães, CEO da empresa de soluções financeiras Callcred, o mercado de crédito do Brasil é um dos mais dinâmicos da América Latina e está passando por uma transformação impulsionada pela digitalização. Ele ressalta a importância de “políticas governamentais e iniciativas do setor privado para promover a inclusão financeira” na expansão do acesso ao crédito.
“Isso não apenas torna os serviços financeiros mais acessíveis, mas também abre novas oportunidades de negócios e impulsiona o crescimento econômico”, afirma Magalhães.
O CEO destaca algumas vantagens na obtenção do crédito por meios digitais.
A mais evidente é a conveniência. Ao invés de precisar se deslocar até uma agência bancária e passar por longas filas, o usuário consegue fazer tudo pelo computador ou celular.
“Os consumidores podem conversar por meio de aplicativos seguros, preencher formulários on-line, enviar documentos e receber aprovação em tempo recorde, muitas vezes em questão de minutos”, menciona. Essa agilidade, acrescenta Magalhães, é um grande benefício para quem precisa de dinheiro imediatamente ou enfrenta situações de emergência.
Há também a questão da personalização das ofertas com base nas necessidades e no histórico financeiro de cada cliente. “Os sistemas podem analisar os dados dos consumidores de forma mais eficiente, permitindo uma avaliação precisa do perfil de crédito de cada um”, alega.
Do ponto de vista operacional, bancos digitais e fintechs usufruem ainda do benefício da redução de custos. Ao apostarem na tecnologia, os negócios cortam gastos que teriam com análise manual de documentos, processamento de informações e manutenção de agências físicas. Segundo Magalhães, isso pode resultar até mesmo em ofertas de taxas de juros mais competitivas para o consumidor final.
“Sempre existirão pessoas precisando de crédito e outros serviços no mercado financeiro. A corrida por inovação e desburocratização é bem grande, já que são os principais gargalos quando pensamos em agências bancárias. Considero que é necessário estar em constante movimento para entregar o melhor aos clientes”, aponta o CEO da Callcred.
Para saber mais, basta acessar: http://www.callcred.com.br
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