A data é celebrada no Brasil em virtude da publicação do Decreto-Lei nº 1.413 de 14 de agosto de 1975, em que se determinava, pela primeira vez no país, mecanismos para controle da poluição industrial. As principais formas de poluição existentes atualmente são: a hídrica, a do solo, a sonora, a visual e a atmosférica.
A data alerta a sociedade para buscar alternativas que reduzam urgentemente o aquecimento global, atendendo um dos princípios da Agenda de 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
A poluição do ar e as mudanças climáticas estão diretamente relacionadas na medida em que muitas das fontes de emissão poluentes são também fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Causando uma em cada nove mortes em todo o mundo, a poluição do ar é a maior ameaça ambiental à saúde humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), contidas na cartilha informativa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a poluição do ar seria responsável por cerca de sete milhões de mortes prematuras no mundo a cada ano.
“Em 2023, a orientação da OMS era de não haver mais de 5 microgramas por metro cúbico de PM 2,5, e somente 7 países cumpriram essa orientação. O Brasil ocupou a 83ª posição no ranking mundial, sendo Bangladesh o primeiro”, relata Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
“O aquecimento global causa efeitos devastadores e as pessoas começam a sentir cada vez mais seus impactos. As ondas de calor tem provocado incêndios florestais que emitem gases e partículas finas, prejudicando a vegetação e causa a morte de animais silvestres, além de aumentar a poluição do ar, diminuir a fertilidade do solo, oferecer risco de queimaduras, acidentes com vítimas e causarem problemas de saúde na população”, pontua o ambientalista Willian Oliveira.
A poluição por plásticos é tão preocupante que, hoje, a Organização das Nações Unidas (ONU) já a considera a 2ª maior ameaça ambiental ao planeta, atrás apenas da emergência climática. Na avaliação de Natalie Gil, diretora executiva da Sea Sheperd, por ser um país continental, o Brasil tem muitos desafios ainda em relação a saneamento básico e gestão de resíduos, com um índice de reciclagem muito precário.
O setor de transportes é responsável por 25% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que exige cada vez mais investimento em transporte sustentáveis. “Nesse contexto, as bicicletas mostram-se como ferramentas fundamentais na transição para uma economia de baixo carbono, uma vez que são modais não poluentes, além de eficazes para a maior parte dos deslocamentos”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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