O Brasil possui cerca de 384 mil cirurgiões-dentistas cadastrados no sistema CRO/CFO (Conselho Regional de Odontologia/Conselho Federal de Odontologia) em todo o país, conforme publicado pela ABO-DF (Associação Brasileira de Odontologia Seção Distrito Federal), o que equivale a um profissional para cada 558 habitantes.
A entidade destaca que, no cenário mundial, os números do Brasil são positivos, uma vez que a OMS (Organização Mundial da Saúde) prevê o mínimo de um profissional para cada 1.200 habitantes a fim de garantir a promoção da saúde bucal.
Para Fábio Tavares, especialista em divulgação, posicionamento de marca, aumento de percepção de autoridade e captação de pacientes em busca de procedimentos de harmonização facial e odontologia, os dados demonstram que o mercado em questão é competitivo no país.
“O conceito de ‘necessidade versus desejo’ potencializa isso. Ou seja, uma grande parcela da população procura profissionais da odontologia por conta da necessidade, dor, infecção e inflamação”, pontua. “Por outro lado, também existe uma significativa parte da população que procura por ‘desejo’, por exemplo, estético”, complementa.
Segundo Tavares, como fenômeno da ampla procura pela área de odontologia por conta da estética, ganham destaque modalidades como facetas em resina e lentes de contato, além de procedimentos de harmonização facial, como botox, preenchedores, bioestimuladores e peelings, entre outros.
Na visão do especialista, em um panorama competitivo, ganha destaque a importância do posicionamento de marca e percepção de autoridade para captação de clientes.
“Considerando a amplitude que a internet e as redes sociais tomaram, é difícil para uma empresa ou profissional alcançar resultados sem um trabalho de posicionamento de marca e gestão de tráfego, que são os patrocinados, os anúncios”, afirma.
Tavares explica que a gestão de tráfego é o pilar que, entre outras coisas, garante o alcance, ou seja, que milhares de pessoas irão ver os conteúdos da clínica diariamente. “Posicionamento é a forma como o serviço ou produto é apresentado: se é capaz de transmitir confiança, despertar desejo e aumentar a percepção de autoridade”, afirma.
Segundo o especialista, uma clínica que faz apenas tráfego pago pode ter alcance, mas não a melhor conversão, já que muitos usuários terão acesso a algo que não convence. No mesmo sentido, de acordo com Tavares, quando uma clínica tem um bom posicionamento, mas não faz gestão de tráfego, é como se “tudo fosse perfeito, mas a empresa estivesse localizada no deserto do Saara – ou seja, ninguém está vendo”.
“Por outro lado, uma clínica, pequena ou grande, que faz um trabalho de divulgação considerando esses dois pilares em meio a competitividade, tem uma probabilidade maior de se destacar e, por consequência, aumentar seu faturamento”, conclui.
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