De acordo com dados coletados pela Gartner e publicados em 2021, espera-se que, até o ano de 2025, 85% das empresas estejam utilizando computação em nuvem (cloud computing). A computação em nuvem é um tipo de tecnologia que permite às organizações manterem serviços de tecnologia como armazenamento de dados e ferramentas de desenvolvimento sem a necessidade de servidores físicos, podendo acessar esses serviços de qualquer lugar.
Outro dado que o levantamento da Gartner trouxe se refere às empresas que já utilizavam o cloud computing no momento da pesquisa. Dessas, 70% estimavam que iriam aumentar seus gastos com esse tipo de tecnologia após a pandemia de Covid-19, devido à necessidade de usar a computação em nuvem com mais frequência.
Dados mais atuais da Statista indicam que, em 2023, era esperado que 591,79 bilhões de dólares fossem gastos com serviços de cloud computing públicos no mundo todo. Em 2021, foram gastos 412,63 bilhões de dólares e em 2022, a projeção de gastos era de 490,33 bilhões de dólares, indicando uma tendência constante de crescimento do investimento em computação em nuvem.
Luiz Madeira, CEO da GWCloud Company, empresa de tecnologia da informação (TI), explica que esse aumento do investimento em cloud computing tem acontecido em etapas, com cada vez mais empresas migrando para sistemas de computação em nuvem. “Os ‘early adopters’, que são aquelas empresas que são pioneiras no uso de qualquer nova tecnologia, foram as ‘cobaias’ nesse processo. Como as migrações e utilização deram certo e os valores começaram a reduzir, novas ondas de migração começaram a ganhar força”, conta o profissional.
Ele alerta, porém, que se essa migração for feita sem o planejamento adequado, a empresa pode não se beneficiar desta redução de gastos. “Muitas empresas acabam adquirindo máquinas mais robustas que o necessário ou deixando de desligar máquinas fora do período de uso, por exemplo. Com as altas faturas, muitas empresas pararam o processo de migração e começaram a analisar o que ‘deu errado’, explica Madeira.
Segundo o relatório da Statista, o custo-benefício é uma das vantagens que atrai as empresas para essa tecnologia, que pode ser oferecida ao consumidor na forma de serviço pré-pago. Assim, se a migração for feita seguindo as corretas políticas de utilização e melhores práticas, as organizações podem se beneficiar de reais reduções nos custos com TI, além de outras vantagens, como “escalabilidade, flexibilidade, confiabilidade, desempenho e eficiência”, finaliza Madeira.
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