Inteligência artificial (IA) é um tema que vem sendo estudado e explorado há muitos anos. Mas, desde que o ChatGPT despontou, facilitando a interação entre as pessoas e os robôs, há quem esteja prestando mais atenção nesse tipo de tecnologia só agora. O sistema, treinado por meio de aprendizado de máquinas (machine learning), tem acesso a um vasto banco de dados e é capaz de fornecer respostas tão lógicas quanto complexas. Também com base em IA, as empresas têm promovido a verificação de pessoas, conferindo se quem está inserindo os dados de acesso a determinado sistema é realmente quem diz ser.
Toda tecnologia pode ser utilizada para o bem e para o mal. O primeiro ataque a utilizar inteligência artificial aconteceu em 2019, quando um executivo britânico – acreditando estar ao telefone com seu chefe alemão – acabou transferindo 243 mil dólares para um fornecedor inexistente. Era um golpe. Do outro lado da linha não estava o executivo alemão, mas um software habilitado para IA que imitava a voz do superior. Hoje, o uso criminoso de IA serve de alerta para a implantação de novas medidas de prevenção de fraudes e de segurança cibernética. Deepfakes, sejam de voz, vídeo ou imagens, estão ganhando espaço como ferramentas preferidas de fraudadores.
De acordo com Andrew Sever, cofundador e CEO da Sumsub, foi a percepção de que o setor precisava de uma solução mais abrangente para lidar com a crescente escalada de atividades fraudulentas – durante toda a jornada do usuário – que levou a empresa internacional de verificação de identidade a se reposicionar. “A partir de estatísticas internas, conseguimos detectar que alarmantes 70% das tentativas de fraude estavam ocorrendo após o estágio de identificação do cliente (KYC), indicando a necessidade urgente de adaptação. É fato que, isoladamente, as verificações KYC não se mostram mais suficientes”.
Sever explica que a plataforma da Sumsub, capacitada por tecnologias de IA, analisa e monitora uma grande quantidade de dados para detectar padrões suspeitos, impedindo tentativas avançadas de fraude. “Ao realizar verificações cruzadas dos dados do usuário em todas as etapas e consolidar um perfil de risco, a plataforma passa a combater a fraude durante toda a jornada do usuário”, diz o executivo – que ainda ressalta não haver mais necessidade de vários provedores de serviços. “Isso tudo é feito em vários idiomas e de acordo com as regras de cada país”.
O fundador da Sumsub afirma que, no segmento de verificação de identidade, em que plataformas criam condições para que clientes empresariais cadastrem usuários e determinem regras para monitorar transações, os três principais usos de inteligência artificial e aprendizado de máquina são:
Sever diz que o monitoramento de transações ganha protagonismo em grandes empresas prestadoras de serviços financeiros na medida em que ajuda a realizar avaliações de risco e detectar atividades suspeitas. “Líderes empresariais sabem que a fraude tem um enorme impacto nos resultados financeiros e a sua prevenção continua a ser uma prioridade máxima. Por isso, desenvolvemos um guia que visa mostrar às empresas dos segmentos de fintechs, bancos, seguros, criptomoedas, jogos e comércio eletrônico como detectar fraudes em transações, reforçar suas defesas e garantir conformidade total”.
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