Cenário de uma imensa variedade de belezas naturais únicas, o Brasil conquistou mais um relevante reconhecimento internacional: o de melhor país do mundo para o ecoturismo.
A informação consta do Índice de Ecoturismo da revista norte-americana Forbes, uma das mais conceituadas publicações de economia e negócios do planeta, que elaborou um ranking classificando as 50 melhores nações dedicadas à prática.
“O Brasil é apontado como líder em biodiversidade entre todos os destinos avaliados, com mais de 43 mil espécies de animais e plantas, além de abrigar o Complexo de Conservação da Amazônia Central, voltado à proteção de exemplares ameaçados de extinção”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.
Para André Martellotta, presidente do MUDA! Coletivo Brasileiro pelo Turismo Responsável, ao fazer escolhas conscientes nas suas férias o turista está contribuindo não só para reduzir os impactos climáticos no destino, mas também ampliar impactos econômicos e sociais positivos.
“Estas escolhas incluem a opção por hospedagens, agências e guias que trabalham com práticas de sustentabilidade, a preferência por passeios e destinos menos procurados, visitas a Unidades de Conservação e a comunidades tradicionais, a decisão de não fazer atividades que explorem animais, além de cuidados individuais, como redução do desperdício, gestão do lixo e alimentação consciente”, destaca André.
A floresta tropical da Amazônia é uma riqueza da América do Sul, abrangendo a maior parte da bacia amazônica. Com uma extensão impressionante de 7.000.000 km2, sendo 5.500.000 km2 cobertos por densa floresta tropical, essa região fascinante engloba territórios de nove nações e 3.344 territórios indígenas oficialmente reconhecidos.
O território brasileiro é responsável por cerca de 60% dessa riqueza natural. Em meio a essa exuberância, o ecoturismo desponta como uma forma sustentável e enriquecedora de explorar a Amazônia.
Bonito, no Mato Grosso do Sul, já um dos destinos de ecoturismo mais famosos do Brasil. A cidade, conhecida pela beleza de seus rios e nascentes de águas cristalinas, é visitada anualmente por milhares de turistas nacionais e internacionais em busca de atividades como flutuação e mergulho.
Mas isso não significa que a natureza do lugar é explorada de forma indiscriminada. Muito pelo contrário. “Tanto os atrativos, quanto as empresas que atuam na cadeia turística regional, buscam desenvolver uma prática sustentável, que proporcione experiências únicas aos visitantes sem deixar de preservar a rica biodiversidade local”, ressalta Vininha F. Carvalho.
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