A felicidade do colaborador influencia nos resultados que ele vai ter no trabalho. É nisso que acreditam 89% das empresas ouvidas em uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half. Para elas, existe uma relação direta entre a motivação e a produtividade do colaborador.
A pesquisa questionou o que leva alguém a se sentir feliz no ambiente de trabalho. Na visão dos próprios trabalhadores, o principal motivo é gostar muito da profissão (para 69% dos entrevistados). Em seguida, conseguir equilibrar vida pessoal e profissional (62%), ser tratado com igualdade e respeito (58%), ter orgulho da organização (53%) e sentimento de realização com o que faz (51%).
Foram ouvidas, em 2023, 1.161 pessoas, que vão de recrutadores a demais profissionais com ensino superior, incluindo desempregados. Nesse último grupo, 31% saiu do emprego mais recente de forma voluntária, sendo que 58% afirma ter pedido demissão justamente por falta de felicidade.
Para Erika Quintão, Consultora de Gestão de Pessoas, da empresa SISQUAL WFM, existem alguns pontos específicos que merecem atenção por parte de empresários e líderes. Entre eles, estão os níveis de satisfação, bem-estar e engajamento das pessoas no ambiente profissional.
“Ter uma visão sistêmica de gestão de pessoas, no que concerne à humanização das relações de trabalho pode contribuir – e muito – para a qualidade do clima organizacional, motivando os colaboradores a alcançar as metas propostas”, analisa Quintão.
Na opinião da especialista, os líderes desempenham um papel essencial nesse aspecto de felicidade no ambiente de trabalho. Cabe a eles olhar cada membro da equipe como um indivíduo, compreender suas habilidades, expectativas e necessidades não apenas no âmbito profissional, mas também pessoal.
“Apostar na formação contínua dos líderes em habilidades de empatia, comunicação e solidariedade é fundamental para eles serem capazes de promover um ambiente mais inclusivo, colaborativo, motivador e produtivo”, acrescenta.
A importância dos KPIs
Quintão aponta ainda uma ferramenta que deve ser levada em consideração por todo negócio – os indicadores-chave de desempenho (KPIs, na sigla em inglês). Trata-se de uma métrica usada para avaliar se as metas da organização estão sendo cumpridas. Com isso, é possível identificar pontos fracos e possibilidades de melhorias.
São exemplos de KPIs ligados à gestão de pessoas: taxa de participação de colaboradores em treinamentos internos, análise de turnover (quantidade de colaboradores que deixam a empresa em determinado período), pesquisas de satisfação e tempo de retenção (quanto tempo, em média, os profissionais ficam na organização).
A especialista orienta que cada negócio estabeleça os KPIs mais adequados à sua realidade e objetivos. Segundo ela, empresas bem-sucedidas têm, em comum, a tomada de decisões com base em dados, ou seja, em informações organizadas e estruturadas.
“A análise e aplicação dos indicadores e o uso da tecnologia são indispensáveis para uma gestão preocupada com a satisfação do colaborador. Ao priorizar a felicidade e o bem-estar das pessoas, as empresas criam uma cultura positiva que conduz à produtividade e, consequentemente, à lucratividade”, conclui Quintão.
Para saber mais, basta acessar: www.sisqualwfm.com
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